Demonstrações Contábeis

O que é o CPC 27 e Como Impacta a Gestão Contábil nas Empresas

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4.6.2025
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Equipe LeverPro
Sumário

CPC 27 é o pronunciamento contábil emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis estabelece as diretrizes para o reconhecimento, mensuração e depreciação desses bens.

Esta correta contabilização dos ativos imobilizados é fundamental para a transparência e a eficiência na gestão financeira das empresas.

Neste artigo, vamos explicar o que é o CPC 27, seu impacto direto na gestão contábil corporativa e como uma boa gestão pode apoiar as organizações na adoção de práticas contábeis mais seguras, modernas e alinhadas às normas vigentes.

O que é o CPC 27?

O CPC 27 é o pronunciamento contábil que trata do reconhecimento, mensuração e apresentação dos ativos imobilizados nas demonstrações financeiras.

Ele define os critérios para registrar esses bens de forma justa e objetiva, assegurando que alterações no seu valor, como depreciação, perda por desvalorização ou baixas, sejam refletidas com precisão na contabilidade da empresa.

A adoção do CPC 27 contribui para uma maior transparência das informações contábeis, oferecendo uma visão mais clara e confiável da posição patrimonial e financeira das organizações.

Além disso, o pronunciamento promove a padronização das práticas contábeis no Brasil, alinhando-as às normas internacionais de contabilidade (IFRS).

Como os Ativos Imobilizados São Classificados pelo CPC 27?

Segundo o CPC 27, ativos imobilizados são bens tangíveis mantidos pela empresa com a finalidade de serem utilizados na produção ou fornecimento de bens e serviços, para locação a terceiros ou para uso administrativo.

Esses ativos possuem vida útil superior a um exercício social (ou seja, mais de 12 meses) e são fundamentais para a continuidade e sustentação das atividades operacionais da empresa.

Exemplos de ativos imobilizados incluem:

  • Máquinas e equipamentos industriais;
  • Veículos utilizados nas operações da empresa;
  • Imóveis destinados à operação (como fábricas ou escritórios próprios);
  • Móveis, utensílios e instalações.

Qual o Valor Mínimo para Imobilizar um Bem?

O CPC 27 permite que cada empresa estabeleça, por meio de sua política contábil, um valor mínimo para a imobilização de bens. Isso significa que a organização pode definir um limite financeiro a partir do qual um bem será classificado como ativo imobilizado. Bens com valor inferior a esse limite podem ser reconhecidos diretamente como despesa no resultado do período.

Esse critério pode variar conforme o porte, setor e realidade operacional da empresa, desde que esteja alinhado às normas contábeis vigentes e respeite eventuais exigências fiscais. A definição de um valor mínimo contribui para a racionalização da contabilidade patrimonial, evitando a capitalização de itens de baixo valor que não impactam de forma relevante o ativo imobilizado.

O que São Plantas Portadoras de Acordo com o CPC 27?

De acordo com o CPC 27, plantas portadoras são bens que têm uma função essencial na produção de bens e serviços e que têm uma vida útil superior a um período de um exercício social. A diferença das plantas convencionais é que, enquanto as plantas convencionais são cultivadas para venda, as plantas portadoras são cultivadas com o propósito de geração de receita, como no caso de pomares, lavouras permanentes, entre outros.

Essas plantas são reconhecidas como ativos imobilizados e precisam ser mensuradas de acordo com a depreciação, seguindo as diretrizes do CPC 27. A depreciação das plantas portadoras deve ser feita de acordo com a sua vida útil, o que pode ser determinado pela empresa com base na produtividade e no ciclo de colheita.

Exemplos Práticos de Aplicação do CPC 27

Exemplo 1: Empresa de Construção Civil



Uma construtora adquire equipamentos pesados, como guindastes e escavadeiras, para utilização contínua em seus projetos de obras.

Esses bens, por serem tangíveis, de uso duradouro e essenciais à atividade operacional, são classificados como ativos imobilizados.

Com base no CPC 27, a empresa deve mensurar e registrar esses ativos adequadamente, determinando sua vida útil e contabilizando a depreciação ao longo do tempo.

Esse processo garante maior transparência nas demonstrações financeiras e conformidade com as normas contábeis.

Exemplo 2: Indústria de Alimentos



Uma indústria alimentícia investe na aquisição de sistemas de refrigeração utilizados para armazenar matérias-primas durante o processo produtivo.

Como são bens tangíveis de uso contínuo e fundamentais para a operação, esses sistemas devem ser reconhecidos como ativos imobilizados.

Em conformidade com o CPC 27, a empresa determina a vida útil econômica desses equipamentos e registra a depreciação periódica, refletindo sua perda de valor ao longo do tempo no balanço patrimonial.

Benefícios da Correta Aplicação do CPC 27


A adoção adequada do CPC 27 traz uma série de benefícios estratégicos e operacionais para as empresas. Entre os principais, destacam-se:

  • Maior Transparência nas Demonstrações Financeiras: O correto reconhecimento e mensuração dos ativos imobilizados proporcionam uma visão mais clara e precisa da estrutura patrimonial da empresa, fortalecendo a credibilidade perante investidores, instituições financeiras, auditorias e demais stakeholders.

  • Eficiência na Gestão Patrimonial: Com os ativos devidamente registrados e atualizados, a empresa obtém maior controle sobre seu patrimônio, o que facilita o planejamento de manutenção, substituição e investimentos futuros.

  • Conformidade com Normas Contábeis e Fiscais: O CPC 27 está alinhado às normas internacionais de contabilidade (IFRS), o que contribui para que a empresa atenda às exigências legais e evite inconsistências com a legislação fiscal e regulatória.

  • Redução de Riscos e Inseguranças Contábeis: A aplicação consistente das diretrizes do CPC 27 minimiza o risco de erros, omissões ou práticas contábeis inadequadas, reduzindo a exposição a penalidades, autuações fiscais e retrabalho durante processos de auditoria.

Riscos de Não Seguir o CPC 27

1. Erros nas Demonstrações Financeiras

A não aplicação do CPC 27 pode levar a erros nas demonstrações financeiras, comprometendo a imagem da empresa e gerando desconfiança por parte de investidores, credores e parceiros comerciais.

2. Aumento da Vulnerabilidade a Auditorias

Empresas que não seguem as normas contábeis exigidas pelo CPC 27 ficam mais vulneráveis a auditorias fiscais e financeiras, o que pode gerar custos elevados e danificar a reputação corporativa.

3. Penalidades Fiscais e Legais

Além dos erros nas demonstrações, o não cumprimento do CPC 27 pode resultar em multas e sanções fiscais, comprometendo a saúde financeira da empresa.

Conclusão

A correta aplicação do CPC 27 é fundamental para garantir transparência, segurança e conformidade nas demonstrações contábeis da sua empresa.

Embora o tema envolva detalhes técnicos, com o apoio certo, esse processo pode se tornar simples, seguro e altamente eficiente.

A LeverPro oferece soluções contábeis integradas que automatizam o controle dos ativos imobilizados, permitindo que sua empresa fique sempre alinhada às exigências do CPC 27 e das normas internacionais de contabilidade.

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Fontes e Referências

FAQ
O que é o CPC 27?
Como a LeverPro pode ajudar na aplicação do CPC 27?
Qual o valor mínimo para imobilizar um bem?

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