Conhecer como está a saúde financeira da empresa é essencial, mas compreender como será o futuro do seu caixa é mais importante ainda. Com a projeção do fluxo de caixa, o gestor visualizará o cenário futuro do caixa, baseado em estimativas e dados da empresa.
Por meio da projeção, o empresário ou gestor, podem tomar decisões importantes, baseado nas projeções futuras de caixa. Assim, valores que vão entrar e eventuais saídas são registrados na projeção e vão ajudar a dar um panorama futuro para a empresa. Desse modo, o gestor será capaz de avaliar novos investimentos, ou até cortes, caso as coisas não estejam boas.
Dentro do fluxo de caixa, o gestor e empresário podem analisar com detalhes os valores que entraram e saíram das disponibilidades da empresa.
Além do próprio caixa, os valores dos bancos são alvo do fluxo de caixa também. Assim, o gestor tem totais condições de identificar se as entradas estão de acordo com os recebimentos e se as saídas batem com as contas a pagar, fornecedores e demais obrigações.
Entenda como funciona o Fluxo de Caixa no nosso Guia Definitivo para Dominar a DFC
Utilizando da mesma estrutura do fluxo de caixa, a projeção consiste em prever como serão os valores de entrada e saída do caixa no futuro.
Assim a projeção oferecerá oportunidades de avaliar como será o futuro do caixa, providenciando ferramentas para ajustar eventuais situações negativas, ou aproveitar um caixa mais robusto, realizando novos investimentos.
Para se aprofundar mais no tema, estamos disponibilizando um e-book gratuito e dois artigos sobre projeção de receitas.
Com a projeção em mãos, o gestor consegue elaborar um planejamento para empresa, mostrando quais serão as dificuldades, ou os benefícios que o caixa vai oferecer aos negócios.
De repente, com uma situação favorável, onde o caixa esteja mais saudável, novos investimentos possam ser feitos melhorando a performance da empresa. Caso contrário, a empresa deverá avaliar cortes, para conseguir enquadrar o orçamento em um cenário de caixa deficitário.
A projeção do fluxo de caixa pode ser utilizada para análise e estudo do cenário futuro das disponibilidades da empresa.
Por exemplo: vamos supor que a empresa esteja precisando fazer aquisições de novas máquinas e junto disso, é preciso ampliar o seu galpão. Todo esse investimento deverá ser feito com capital, mas é necessário conhecer o custo desse capital.
Caso a empresa tenha os próprios recursos, o custo é zero e olhando dentro do planejamento da firma, um investimento assim, vale a pena. Mas caso seja necessário recorrer a capital de terceiros (empréstimos e financiamentos) o custo pode ser alto suficiente para inibir tal investimento.
Portanto, uma projeção positiva, onde o cenário é de sobras no caixa, vai oferecer condições da empresa agilizar o processo de aquisição das máquinas, fundamentado em recursos futuros. Já um cenário negativo, vai obrigar a empresa a:
· Buscar crédito com terceiros;
· Ou, iniciar cortes em seu orçamento, a título de viabilizar a aquisição a “custo zero”.
Para construir uma projeção de fluxo de caixa, é necessário:
· Saldo inicial disponível em caixa e demais contas de disponibilidades, como os bancos;
· Despesas fixas e variáveis;
· Entradas de receitas, separadas entre “previstas” e “realizadas”;
· Vencimento dos recebíveis;
· Orçamento futuro.
Munido dessas informações, o gestor terá condições de projetar o fluxo de caixa.
Observando que o trabalho de unir e construir uma projeção de fluxo de caixa não é um dos mais simples e exige conhecimento contábil, há ferramentas que podem ajudar nesse serviço.
Dentre elas, os softwares de automação contábil, que fazem a centralização e integração dos dados a fim de reduzir tempo e até o custo que a empresa teria para contratar um profissional específico na área.
A estrutura da projeção do fluxo de caixa, muito se assemelha ao DFC indireto, ou seja, vamos lidar com aspectos operacionais da empresa e de resultado, não só o fluxo de caixa em si.
Para saber mais sobre o DFC direto e indireto, confira nosso artigo com mais detalhes.
Segue a estrutura de uma projeção de fluxo de caixa:
· Atividades operacionais: Aqui entram os valores que mantém as operações da empresa, como a compra de matéria prima, pagamento de impostos, salários, depreciação, entre outros valores.
· Atividades de investimento: Tudo sobre investimentos entra nesse segmento. Desde investimentos em máquinas, equipamentos, móveis e imóveis, até o investimento financeiro em ativos do mercado de capital.
· Atividades de financiamento: Por fim, é necessário incluir os valores pagos a empréstimos e financiamentos, incluindo os juros e encargos.
Ao juntar as informações e inserir as mesmas na estrutura da projeção, o gestor terá a projeção de fluxo de caixa. Vale destacar que os dados que farão parte da projeção são referentes a estimativas futuras com relação ao caixa da empresa.
Portanto, não são dados atuais, como ocorre no Demonstrativo de Fluxo de Caixa.
A estrutura em si, muito se assemelha ao DFC com Método Indireto.
Portanto, para a construção, o gestor precisa das estimativas e seguir o DFC indireto.
Com o intuito de conhecer o futuro financeiro da empresa, a projeção de fluxo de caixa é uma grande aliada do gestor e empresário. Através da projeção, o gestor tem totais condições de avaliar os próximos passos da empresa.
Verificar se é possível fazer novos investimentos, ou se cortes orçamentários serão necessários. A construção da projeção do fluxo de caixa passa por algumas etapas, sendo que as estimativas dos valores são a base delas.
Com as estimativas, o gestor terá condições de estruturar a projeção e construir a mesma. Uma forma de construir a projeção de forma mais rápida, segura e efetiva é por meio da automação de relatórios.
A LeverPro é uma empresa especializada em soluções de automação contábil e de relatórios contábeis personalizados, incluindo a projeção do DFC.